A Água Doce - Algumas coisas que devemos saber



Uma lista de NÃOS famosos

A aquariofilia é um passatempo que nos dá muitos prémios quando tudo se faz bem. No entanto também pode ser muito frustrante se as coisas seguirem de forma errada. Abaixo apresentamos e discutimos algumas práticas que devem ser evitadas de forma a evitar o aparecimento de problemas. A nossa lista não é de todo exaustiva; por definição nunca o poderia ser. Algumas das que discutimos são do senso comum; outras são de preferência pessoal, alicerçadas na nossa “ética" como aquariófilos com peixes.

Aquários e Manutenção dos mesmos

Não comprem globos, aquários para bebés ou similares mini ecossistemas “sem manutenção” para pôr em cima de um móvel. Essa é a melhor maneira para matar as vossas mascotes e o significado da aquariofilia ao mesmo tempo. Manter peixes de água fria (ou quaisquer outros) em globos ou outros recipientes assim pequenos, é cruel; os peixes ficam sem espaço suficiente para nadar e crescer e têm que viver em água contaminada devido a falta de filtragem. A legislação está agora a mudar para cobrir estas situações. Por exemplo, em Itália os globos são agora ilegais devido à reintrodução de uma antiga lei romana; no Reino Unido a lei especifica o volume mínimo dos globos aceitáveis (tudo o que for abaixo disso está retirado do comércio). Um aquário não é uma montra; é suposto ser a casa dos vossos peixes, assim deve ir de encontro às necessidades deles.




Não coloquem o vosso aquário sobre superfícies inadequadas. Garantam-lhe um bom suporte. Quando cheio, um aquário fica com um peso considerável. Por exemplo, um de 300 litros completo com equipamento, decorações e água, pode bem pesar mais de 500 Kg. Para aquários maiores devem confirmar a capacidade de carga do chão. Não esqueçam que onde há aquários há água e salpicos químicos (condicionadores, reagentes, etc.) por muito cuidadosos que sejam. Alguns deles tem corantes que mancham, deixam nódoas, por isso protejam bem a mobília e o soalho. Não negligenciem uma manutenção regular. A água pode parecer limpa mas algum tempo passado está sem elementos de traço e os nitratos estão a subir, para referir apenas duas coisas importantes. Os filtros podem aparentar um bom fluxo mas o lixo acumulado nas esponjas exige um aumento de oxigénio dissolvido. Este é, subsequentemente, retirado da água do aquário, afectando assim a saúde dos peixes. Manutenção regular garante qualidade estável da água, bem ao contrário da irregular da qual resultam fortes alterações dos parâmetros da água; isto tem efeitos adversos para os vossos peixes. Termóstatos e bombas deteriorar-se-ão gradualmente e se não controlados, podem deixar de trabalhar em alturas inconvenientes.Não mexam nos vossos aquários com peças eléctricas ligadas. Desliguem-nas sempre antes de porem as mãos lá dentro. Melhor ainda, liguem-nas ‘à terra’.



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Não façam trocas de água muito grandes sem um bom motivo (em geral depois de um tratamento ou subida repentina de amónia/nitritos). Alguns peixes não toleram estas trocas (ex: ciclídeos do Lago Tanganica) enquanto que a maioria ficará sob stress. A quantidade da água deve depender da vossa observação durante a troca de água, que vos dará a indicação do volume de nova com que ficam bem (por exemplo os Ciclídeos "sentam-se" no fundo quando estão desconfortáveis com a água que se trocou). Se precisam de trocar muita, é melhor fazê-lo com mais frequência e menos de cada vez. Se se depararem com peixes a morrer poucos dias depois das trocas, poderá ser devido ao SMT (Síndrome da Mortalidade Tardia). Verifiquem os parâmetros depois das trocas e corrijam a vossa rotina de manutenção de modo a garantirem um ambiente estável para os vossos peixes.

Não
mudem todo o material filtrante de uma só vez. Sempre que precisarem de limpar os filtros façam-no com água do aquário e deixem pelo menos 35% do material usado. Este está colonizado por úteis bactérias que mantêm o aquário sadio (elas deixam a amónia e o nitrito em teores seguros). Remover todo o material filtrante ao mesmo tempo podia provocar o início do ciclo do aquário e isto poderia provocar perda de peixes ou doenças variadas. Tentem dar menos alimento (ou mesmo nenhum) um dia se mudaram muito material filtrante. Os vossos peixes não sofrerão mas isto dará ao filtro a hipótese de recuperar, por ex: as bactérias colonizarão o novo material.

Não
usem aditivos na água a não ser que estejam seguros de como eles influenciarão o aquário. Ocasionalmente os químicos conflituam o que pode desestabilizar o vosso aquário. Quanto menos aditivos usarem maior será o controlo sobre tudo o que acontece no vosso aquário (excepto, claro, se tiverem uma licenciatura em química).

Aquapaisagismo

Não
exagerem no que toca ao aquapaisagismo. Usem materiais naturais (ou materiais que pareçam naturais). Areias pintadas e mergulhadores rosa fluorescente podem assustar os vossos peixes ou não os deixar mostrar as suas cores naturais. Luzes tipo "Discoteca" no aquário stressam os peixes já que não estão habituados a esse ambiente. Posto isto, materiais naturais criam de longe os efeitos visuais mais agradáveis e ‘convincentes’. Lavem sempre (sem detergentes ou sabão) e sequem qualquer objecto antes de o introduzirem no vosso aquário.

Não ponham nada no aquário que possa magoar os vossos peixes. Bombas ou outro equipamento eléctrico similar, podem "sugar" peixes pequenos ou fracos, se não estiverem protegidos. Decorações ocas podem também ser "armadilhas para peixes". Evitem tudo o que enferruja ou que derrame substâncias tóxicas (tintas, cola, etc.). Fio, elásticos ou linhas de pesca (usadas para amarrar plantas a troncos) podem ser perigosos para os peixes L, em particular os jovens. Os peixes gato tentarão espremer-se por orifícios em qualquer local escuro, por isso se planeiam colocar um fundo interior, garantam que a colagem com silicone fica perfeita a toda a volta, para evitar pequenas falhas pelas quais os peixes podem escorregar (e ficar mesmo presos) atrás dele.
Foto: http://www.designsbynature.net/wp-content/uploads/2010/07/mangrove-1.gif 
Lotação

Não comprem peixes antes de terem boa informação sobre eles. Não acreditem só na informação lojas locais; tentem informação de fontes independentes (livros, internet, etc.). Se fizerem o “trabalho de casa” antes de povoarem o vosso aquário virão a ter menos problemas futuramente.

   
Não comprem peixes cujo tamanho final seja muito grande para o vosso aquário. Os Labeo bicolor são muito bonitos e engraçados até aos 10cm mas ficarão maiores rapidamente no vosso aquário de 100cm. Podem ter pensado em trocar de aquários em poucos anos, mas às vezes nem tudo sai como planeado. Mais vezes do que menos, as pessoas que os compram acabam por se desfazer deles. Comprem sempre peixes que vão gostar, ambiente adequado para o resto da vida deles como aquando da compra dos mesmos. 

Não comprem peixes por impulso. Certifiquem-se que têm espaço, o ambiente adequado e tempo para cuidar deles. O mais importante: certifiquem-se de que podem mantê-los (o preço de compra dos peixes não é nada comparado com as despesas para os manter em condições). Os peixes (bem como outras mascotes) são para viver. Considerem esta situação e planeiem a tempo. 

Não comprem peixes só porque parecem ‘bonitos’ ou coloridos. A Natureza fez o melhor para garantir que cada espécie viveria nas melhores condições de água com outras espécies compatíveis. Não torturem um peixe pequeno e de temperamento tranquilo, introduzindo-o num ambiente inadequado só porque ‘parecia tão giro’. 

Não comprem peixes pintados, tatuados ou mutilados. Eles sofreram bastante enquanto eram magoados. Para dar só um exemplo, os peixes pintados são mergulhados em ácido para que as escamas saiam antes de serem injectados com as tintas que têm efeitos tóxicos prolongados. Muito poucos peixes sobrevivem a estes processos. Alguns destes peixes (as variedades com partes amputadas ou deformadas) têm dificuldades mesmo nas actividades normais (por ex: nadar, comer, etc.). Ao obter qualquer destes peixes estão a favorecer a crueldade contra os animais. Lembrem-se que eles morrerão prematuramente e (estão mais sujeitos a doenças o que afectará os vossos outros peixes também). Os poucos peixes pintados sobreviventes, sabe-se que perdem as cores conforme crescem. Assim, apoiando a crueldade em primeiro lugar, acabarão por eliminar um peixe enfraquecido com cores normais. 

Não comprem peixes que estão ou parecem doentes na Loja. Isto inclui peixes que:

• estão claramente stressados, letárgicos ou quase imóveis ou pousados no fundo do aquário,
• se recusam a comer,
• estão constantemente a ser intimidados por companheiros do aquário.
• têm marcas claras de doença (úlceras, feridas abertas, manchas no corpo ou barbatanas, olhos inchados ou nublados, a arrastar fezes),
• se comportam de forma anormal para a espécie (por exemplo, escondem-se, quando deveriam estar a nadar de forma livre, ou nadam quando deveriam estar escondidos)

Se não tiverem a certeza dos sintomas verifiquem primeiro. Se se deixarem guiar pelos vossos sentimentos para comprar um peixe doente para o salvar, fiquem cientes de que ele vai provavelmente exigir um cuidado especial para recuperar. Isto inclui alguma experiência no passatempo e com a espécie, isolamento e tratamento. Se não podem fornecer estes cuidados não se justifica comprar o peixe. Mesmo assim, as hipóteses são de que podem perder o peixe no final.

Não
comprem predadores, especialmente se eles não podem ser treinados para aceitar alimento básico e / ou se não estão preparados para os alimentar com presas vivas. 

Não
adicionem peixes e plantas recém-comprados directamente no aquário. Os peixes novos devem sempre ser colocados em quarentena por pelo menos um mês no seu próprio aquário. Assim, um surto de doença não irá prejudicar os seus peixes que já estavam no aquário. As plantas devem ser esterilizadas antes de adicionadas a um aquário. Lembrem-se que as plantas são tão susceptíveis de transportar patógenos ou parasitas como os peixes.

Não
encher o aquário imediatamente com peixes. Deve ser permitido o ciclo primeiro (se colonizado por bactérias úteis). Sugestão:
e no caso de terem um aquário já ciclado e limparam os filtros (matérias, emxaguando a cerâmica com água do aquário) a sugestão eficaz:




Se não o permitirem ficarão com um equilíbrio muito "frágil" e, por fim, com pesadas perdas. 

Não usem peixes para ciclar o aquário, é cruel. Muitas vezes vão ver ou ouvir falar de espécies sendo descritas como "ideal" para colonizar os aquários, porque eles são "resistentes". Resistente não quer dizer que uma espécie está imune à amónia, nitrito e envenenamento por nitrato. Isso significa que eles conseguem sobreviver sem perdas significativas. Ainda assim, o peixes serão danificados durante o período de ciclagem ou ficar doentes devido ao stress; isso é injusto. Aquariofilia é tudo sobre a paciência, planeamento e amor pelos animais. Não comecem como não devem e mostrem essas qualidades no ponto de iniciar o novo aquário.

Não manter os peixes em aquários que são pequenos demais para eles. Os peixes precisam de espaço para nadar e se envolver em actividades (tais como escavar, brincar, cortejar e assim por diante), mantenham isso em mente. Peixes mantidos em pequenos aquários de forma inadequada não crescem como deveriam, são propensos a doenças e deformidades e comportam-se de forma anormal porque estão entediados e infelizes. Terão um aquário muito mais agradável e sem problemas se os mantiverem com as espécies apropriadas.

Alimentação


Não alimentem com peixinhos a menos que as espécies que mantêm só pode alimentar-se deles. Se assim for, tentem oferecer o peixe o tipo presas naturais que eles iriam encontrar nos seus ambientes naturais. Fornecer peixe com o tipo errado de proteína pode levar à doença e à morte.Não alimentar os peixes exclusiva ou principalmente com restos da comida da família. Os peixes precisam de uma dieta equilibrada para crescerem saudáveis. Antes de oferecerem comida aos peixes considerem o efeito que isso terá na sua saúde.
Não dêem comida em demasia. Sobrealimentação é a primeira causa de mortes em aquários. A regra de "alimentar, tanto quanto os seus peixes consumem em cinco minutos" não é amplamente aplicável. Os africanos podem consumir enormes quantidades de comida em cinco minutos e, em seguida, passar o dia inteiro a mastigar. A maioria dos bagres L, por outro lado, não terá tempo para sequer sentir o cheiro da comida em 5 minutos. Conheçam os hábitos alimentares dos peixes e distribua-lhes uma dieta equilibrada de forma sensata.

Reprodução


Não tirem as crias das incubadoras bocais a menos que haja uma boa razão para isso (doença, história prolongada de libertação prematura ou engolir). A incubação bocal é um processo natural e parece servir também como "treino" para os jovens do sexo feminino; quando chega a sua hora de terem as suas própria crias. As fêmeas nascidas dos ovos que tenham sido retirados da boca das mães engolem os seus ovos.

Não manter juntas espécies que provavelmente cruzam as raças. Um exemplo bem conhecido é a espécie Aulonocara que entrecruza ràpidamente, a menos que as fêmeas pareçam substancialmente diferentes (por exemplo, um tem barbatanas laranja, enquanto o outro não). Recentemente, ouvimos (e vimos) mutações OB (Orange Blotched) de espécies Aulonocara que são realmente raça cruzada entre espécies Aulonocara e Pseudotropheus (Maylandia). O papel dos amadores deve ser replicar natureza e preservar a selecção natural. Tenham em mente que os híbridos podem não ser estéreis e geralmente não são.

Não atribuam nome errado aos peixes híbridos nascidos nos vossos aquários, quando eles entrarem no mercado. Se decidirem dar estes peixes, ou vendê-los, certifiquem-se que a pessoa que os recebe tem informações precisas. Isto é tanto uma questão ética, como os fundamentos para garantir que a confusão é evitada neste passatempo.

Não tentem criar todos os filhotes de uma ninhada. Isso não acontece na natureza e nos aquários de casa não deve acontecer. Um número de exemplares de cada ninhada são fracos e, tendo o cuidado de os criar e colocar no passatempo só estão a fornecer peixes de má qualidade, propensos a doenças e / ou uma morte precoce e dando aos peixes criados em cativeiro um mau nome. Em certos casos, por ex:, espécies prolíficas, tentar criar toda a ninhada resulta em indivíduos mais fortes sendo também enfraquecidos à medida que são privados do espaço e alimentos de que necessitam para crescer saudáveis. O abate pode parecer uma coisa difícil de fazer, mas é necessário e natural.

Saúde


Não ignorem a saúde "emocional" e bem-estar dos vossos peixes. Acostumá-los a uma rotina (períodos de alimentação, de iluminação, etc.) e cumpri-lo. Isto permite que se adaptem ao seu novo estilo de vida de forma fácil e de se sentirem seguros.






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Não deixem que as pessoas batam no vidro do aquário para atrair os peixes. Isto causa grande stress. O som viaja muito rápido na água e todos os peixes são muito sensíveis a vibrações. Evitem música alta e movimentos bruscos perto do aquário. Não toquem nos peixes com as mãos secas. Vão danificar gravemente a mucosa protectora, que é ao mesmo tempo uma ajuda na natação e uma protecção contra doenças. Depois de capturarem o peixe molhem sempre as mãos antes de lhe tocar. Quando têm que tocar num peixe com feridas abertas, seria preferível usar luvas cirúrgicas, que foram previamente lavadas para retirar o pó de talco. Esta precaução é principalmente para a vossa segurança. Não usem medicamentos de forma ligeira, preventivamente ou a cada vez que vêem um único sintoma. Medicação adequada deve ser administrada apenas se há sintomas claros de uma doença devidamente identificada. Se houver apenas um elemento em sofrimento, é preferível isolá-lo e tratá-lo, com atenção ao aquário para mais sintomas.

Não usem antibióticos sem uma consulta adequada. Nove em cada dez vezes, não há necessidade de um antibiótico. O uso indevido ou persistente de antibióticos num aquário pode resultar na obtenção de estirpes resistentes de bactérias que serão prejudiciais para a saúde dos vossos peixes e também para vocês e a vossa família.
Não movam os móveis do aquário, no substrato, nas plantas ou nos peixes de um aquário com um surto de doença para qualquer outro aquário. Os patógenos não se limitam a peixes e / ou água. Se houver um problema num aquário, eles estão em toda parte, incluindo o termóstato e materiais do filtro. Mexam no aquário contaminado com tubos, baldes, ímãs de limpeza de vidro e redes à parte. Se mergulharem as mãos na água, lavem-nas e desinfectem-nas antes de mexerem no outro aquário(s) ou de alimentarem os peixes. Utilizem sempre um conjunto separado de redes e objectos de manutenção no vosso aquário de quarentena. Não toquem na água ou nos peixes de um aquário com surto de doença mesmo se estiver em tratamento; é melhor usar luvas de plástico ou cirúrgicas, que pode ser descartadas após a utilização. Alguns dos produtos químicos utilizados para tratamentos de aquário são perigosos para os seres humanos (por exemplo formaldeído). Do mesmo modo, algumas das doenças de peixes são contagiosas para os seres humanos (por exemplo, Micobacteriose dos Peixes). Protejam as vossas famílias e a vocês.

Ética
Não eutanasiem peixes saudáveis de ânimo leve. Façam o vosso melhor os para realojar, se não podem mantê-los por mais tempo. Lembrem-se sempre de que o peixe não pediu para vir convosco, foi a vossa decisão de o obter. Portanto têm a responsabilidade pela vida e bem-estar, mesmo que isso possa, às vezes, ser inconveniente.
Não libertar peixes aparentemente saudáveis ​​em (rios, lagos ou mar). Peixes libertados em ambientes naturais podem causar muito graves (possivelmente irreversíveis) danos a estes ambientes, excepto se os peixes são mesmo saudáveis e devolvidos ao mesmo biótopo de onde vieram originalmente. Peixes saudáveis e ​​ indesejados devem ser, de preferência, doados ou devolvidos a uma Loja da Especialidade (se possível). Se não, tentar as autoridades locais sobre a melhor maneira, hora e local para devolver os peixes ao seu biótopo natural (por exemplo, se o peixe é um peixe de cardume precisa de águas onde possa encontrar membros da mesma espécie). Podem ser aconselhados a não o fazer pois tal acção pode comprometer seriamente a fauna local (por ex: através da introdução de doenças). Neste caso, a única opção que resta é eutanasiar o peixe. Tenham em mente que os peixes criados ou que viveram em cativeiro por um período considerável de tempo não são susceptíveis de ser competitivos para sobreviver na natureza. Eles vão morrer de fome, perseguidos por membros da mesma espécie ou mortos por predadores.

Não libertem peixes doentes ou mortos em águas domésticas, mesmo se acharem que os peixes morreram de causas naturais. No caso de peixes doentes, se não podem tratá-los (ou tratá-los com sucesso), devem sacrificá-los. Os peixes mortos devem ser eliminados higienicamente (dependendo da causa da morte, por vezes, isso pode envolver incineração).

E finalmente,

Não aceitem acrìticamente tudo o que ouvem. O passatempo está cheio de mitos e "regras de ouro", alguns deles baseados em práticas antiquadas, algumas totalmente infundadas, outros sobre generalistas, de modo a cobrir todas as espécies possíveis de peixes em todas as circunstâncias possíveis. Tomemos, por exemplo, o "guia" de ocupação de 1 cm de comprimento do peixe por litro de água. Apliquem isto ao, digamos, Parapetenia dovii, e poderão obter 10 deles a 10cm cada em 100 litros de água. Isso faz-vos sorrir? E sobre os africanos? Tentem manter 33 haps (Haplochromis) com 20cm cada em 660 litros e já encaram o problema.

Não
deitem fora peixes doentes ou indesejados de forma desumana. Pôr peixes indesejados ou doentes na sanita ou tirá-los da água e deixá-los asfixiar até a morte é cruel e provoca no peixe muita dor e sofrimento desnecessário. Os peixes doentes devem ser tratados ou sacrificados. Peixe saudáveis indesejados devem ser devolvidos ao seu fornecedor, vendido ou dado a outro aquariófilo.

O problema com tais generalizações é que há tantas excepções que se está a querer saber se vale a pena tê-los. Voltando ao "guia" indicado, além do comprimento do corpo, todos os tipos de outros factores precisam de ser levados em conta, se se quiser manter os peixes correctamente. Para mencionar apenas alguns, níveis de agressividade, comportamento natural (isto é, preferência para nadar ou entocar, espaço necessário "chão", etc.), hábitos alimentares, sexo e tamanho do peixe a manter e assim por diante (peixes grandes, na sua maioria, exigem mais litros por cm de corpo, enquanto que um aquário de peixes machos precisa de permitir que todos eles tenham os seus próprios territórios).

Foto: https://danielertley.files.wordpress.com/2012/11/big-fish-small-bowl1.jpg 
Finalmente, o bom senso também deve ser usado. Um cubo de 1mX1mX1m (mantendo, portanto, 1.000 litros de água) só não poderia abrigar um peixe de 1,20 m, embora os litros por cm sejam, de acordo com o guia indicado, bastante suficientes.



Refª.: Marina Parha, George J. Reclos e Francesco Zezza , 2007

Pesquisa, Tradução e Adaptação:



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O Efeito do pH nos Peixes (e não só)

O pH (Potencial hidrogeniónico) é quimicamente definido como o logaritmo negativo da concentração de iões de hidrogénio na solução. Isto, apesar de precisa, significa muito pouco para o aquariófilo médio. Precisamos de simplificar as coisas um pouco e, em seguida, examinar por que é que o pH e outros parâmetros da química da água podem matar fàcilmente os organismos vivos.

A água é constituída por duas moléculas de hidrogénio (H), combinadas com uma molécula de oxigénio (O), como todos sabemos. O que a maioria dos aquariófilos não sabe é que uma parcela muito pequena de moléculas de água se dissocia e dá um número igual de grupos hidróxilo (OH-) e iões de hidrogénio (H+). É evidente que apenas um número igual de OH- e H+ podem existir em água pura. Na verdade, em água destilada, apenas 10¯⁷ moléculas se dissociam (uma molécula de água a cada 10.000.000) originando 10¯⁷ OH- e 10¯⁷ H+. Isto por sua vez significa que a água é apenas ligeiramente solúvel em água! ! 



O segundo factor crítico a ser lembrado é que o múltiplo de OH- x H+ é constante para água e soluções aquosas. Assim, quantos mais iões H+ em tal solução, menos OH- existem na mesma e vice-versa. 

O logaritmo negativo de 10¯⁷ é 7, portanto, a água destilada tem um pH de 7, chamado neutro, o que significa que estão presentes números iguais de H+ e OH-, ou, por outras palavras, não há excesso de nenhum, nem iões nem grupos negativos. 

Se é adicionado ácido à água ("ácido" é definido como um composto que liberta H+, quando dissolvido em água) e as moléculas H+ acumular-se-ão na água. Assim, a concentração de H+ vai (se continuamos a juntar ácido) 10¯⁶ (um ião H+ por cada milhão de moléculas), então 10¯⁵ (um ião por cada 100.000 moléculas), então 10¯⁴ (um ião por cada 10.000 moléculas) ou até mais. Claro que o pH muda gradualmente de 7 para 6, depois para 5 e 4, ou mesmo mais baixo. Qualquer solução com um pH inferior a 7,0 é chamada ácida. Quanto menor o valor, mais forte o carácter ácido. Ácidos concentrados têm um pH de quase 0. A esses valores só existe H+.

Exactamente o oposto acontecerá se uma base é adicionada (uma "base" é um composto que liberta / produz OH-). Uma vez que o total de múltiplos deve permanecer o mesmo, tal como indicado, quanto mais OH- na água, menos H+ haverá. Assim, a concentração de H+ vai de neutro (um a cada 10.000.000 moléculas) para cada vez menos H+ (um a cada 1.000.000.000 moléculas ou até menos). Um a cada 1 bilião de moléculas significa 1x10¯⁹, o que significa um valor de pH de 9. Qualquer solução com um pH maior do que 7,0 é chamada básica ou alcalina. As bases fortes (NaOH, KOH, etc.) produzem soluções com um valor de pH próximo de 14. Valores em que só existem H+.

Porque é que isto é importante? Por uma série de razões. Mais importante ainda, uma oscilação de um ponto na escala de pH significa um aumento de dez vezes ou diminuição de dez vezes dos iões H+ presentes na solução. Isto tem implicações para os peixes.

Tomemos o exemplo de um aquariófilo a fazer uma mudança de água com água da torneira com um pH de 6,5. Aditivos (produtos químicos) são posteriormente adicionado à água para levar o pH de volta até 8,5 para os ciclídeos africanos no tanque. Em tal caso, é bem possível encontrar alguns dos peixes mortos no dia seguinte. Por quê?

Os peixes estavam acostumados a uma certa concentração de H+. Então, de repente, eles estão a enfrentar água nova que entra no aquário, que contém apenas um centésimo do normal de H+. Este é um choque, por si só, um choque muito sério. Enquanto em stress, os peixes tentam adaptar-se à nova situação, quando de repente, algo é adicionado na água que cria uma nova solução com 100 vezes mais H+. Nenhum organismo se pode adaptar a este tipo de alterações!

Para entender por que precisamos de olhar para o que acontece nas células dos peixes ou plantas. Muito simplesmente, a célula é uma membrana que é permeável. Em suma, há um limite estreito de diferenças na concentração que a membrana pode manipular. Se a concentração externa de repente aumenta 100 vezes, em seguida, a célula tem de reagir. Fá-lo de duas maneiras. Ou pela libertação de água (para que a concentração no interior da membrana aumente também) ou absorvendo o máximo de material que possa manipular a fim de nivelar as concentrações (internas e externas).

No entanto, a célula é uma unidade viva. Não é uma membrana sem vida, que pode ficar intacta. Há um limite para a quantidade de água que pode expulsar ou de quantos iões H+ com que pode lidar no interior (citoplasma). Com flutuações dessa magnitude, a maioria das células simplesmente não consegue lidar. Isto é ainda mais pronunciado se a alteração é instantânea. As células têm uma capacidade de adaptação notável ao seu redor e pode lidar com esse tipo de alterações se forem graduais.

Uma grande maneira de reduzir este tipo de variações é a utilização de tampões que tenham a capacidade de "absorver" a influência de um ácido ou uma base e manter o pH relativamente estável. Isto não é válido apenas para o pH. Também é verdade para a gH, kH, condutividade, alcalinidade, etc.

Estas duas entidades (gH & kH) mostram o quanto de cálcio, de magnésio ou carbonatos estão dissolvidos na água. Mais uma vez, uma subida rápida do gH de 10 para 20 irá causar muito stress para aos peixes. A célula viva tem uma determinada pressão osmótica no interior (proporcional à concentração de partículas no citoplasma) e atinge um equilíbrio dinâmico com a pressão osmótica circundante.

O objectivo de cada célula é minimizar as diferenças entre o seu interior e as pressões exteriores ou manter uma diferença específica. Obviamente, a adição repentina de sal no meio faz com que a célula reaja de imediato a fim de sobreviver, o que significa que tem de absorver sais em níveis perigosos ou mesmo fatais. Isto é devido ao facto de que a célula necessita de garantir a sua sobrevivência primeiro e, em seguida, tratar dos sais adicionais que acumulou. Novamente, um aumento gradual permitirá que os peixes se adaptem aos valores que os matariam se aplicados instantaneamente. Tenham em atenção que nem todas as espécies têm o mesmo tipo de células, isto é, células que possuem a mesma tolerância ou que podem sobreviver sob as mesmas condições. É evidente que, quando as células são expostas a condições fora da sua faixa de tolerância morrem. Por exemplo, um ciclídeo Africano do Lago Malawi podem sobreviver meses ou anos a um pH de 9,2 com um gH = 30 (embora não sejam condições ideais), onde um disco morrerá muito depressa!

Existem duas regras que, se seguidas, vão garantir que os peixes não serão prejudicados por alterações químicas da água:

Regra 1: Conheçam os vossos peixes e quais as condições que cada espécie deveria ter. Cada espécie carrega o seu próprio código genético; esta é uma informação sobre a forma como as suas células devem ser construídas. Este código genético é igualmente válido para todos os membros de uma espécie, quer selvagens ou criados em cativeiro; foi naturalmente escolhido como o "melhor" há milhões de anos atrás, e permanece inalterado. Agora, as células (e, subsequentemente, tecidos, órgãos e organismos) podem adaptar-se a uma vasta gama de condições externas, mas não sem um custo. Adaptação significa iniciar, parar ou modificar alguma coisa, talvez porque "irregular" activando ou inibindo uma via bioquímica. Aquariófilos experientes costumam manter os peixes do mesmo habitat no seu próprio aquário e tentam copiar a natureza, tanto quanto possível.

Regra 2: É altamente recomendado dissolver a quantidade total de sais ou outros aditivos (por exemplo, tampões de pH) em alguns litros de água e, em seguida, adicionar a solução pouco a pouco como água nova ao aquário. Isso irá minimizar consideravelmente flutuações. Evite as correcções instantâneas ou alterações das condições (temperatura, iluminação, etc.) e, especialmente, dos parâmetros da água.


Actualização, Março de 2006

Num tanque "normal", o pH está directamente ligado à dureza carbonatada (kH) e à quantidade de dióxido de carbono dissolvido na mesma. Uma fórmula que permite regular o teor de CO2 e kH da água, a fim de obter o pH desejado pode ser encontrada aqui. Isso parece muito simples e fácil e é, em circunstâncias normais. No entanto, existem alguns equívocos relacionados com estes parâmetros; estar ciente destes irá ajudar os aquariófilos a evitar erros que podem prejudicar a saúde de peixes e plantas.



A maioria das pessoas acredita no conceito de "água macia = pH baixo, baixa dureza total (gH) e baixo kH". Alguns biótopos querem tal combinação (mais notavelmente o Amazónico) pelo que há um grande número de amadores a tentar recriá-lo. Vejamos algumas questões relacionadas com este conceito.

Para começar, os termos "macios" e "duros" referem-se à Dureza Total (também chamada de dureza permanente) e não ao kH. Este tipo de dureza é, em grande parte, o resultado da presença de cálcio, magnésio e catiões de ferro presentes na água; os valores destes são expressos em equivalentes de carbonato. "Expresso como" significa que nós usamos o peso dos seus sais de carbonato, a fim de tornar as nossas medições e identificar os níveis de gH da nossa água. Isso não significa que o que realmente temos na nossa água é cálcio ou carbonato de magnésio. Podemos ou não tê-lo. Se temos uma quantidade equivalente de cloreto de cálcio, por exemplo (CaCl2), então teremos o mesmo gH embora não termos um único radical carbonato (CO3²¯ na água. Isso é de extrema importância. O gH tem a ver com catiões de cálcio e magnésio e não com os radicais carbonato, de modo que o gH é completamente independente do pH da água e totalmente diferente do kH. Por favor notem com cuidado: gH não tem nada a ver com o pH. Podem ter um gH extremamente elevado e ter na verdade, um pH ácido, podem ter qualquer combinação de valores do pH e do gH. Se têm uma mistura de cloreto de cálcio com ácido clorídrico, têm um pH próximo de 1 e um gH tão alto quanto quiserem que seja (ainda mais do que 200). Neste caso terão uma água muito dura e muito ácida. Podem também ter uma solução de hidróxido de potássio (KOH), que terá como resultado a água mais suave e mais alcalina que poderão ver (gH = 0, pH perto de 14).

Dureza de carbonatos depende da quantidade de radicais de carbonato existirem (CO3²¯) na água. Isto está directamente relacionado com o pH da água, uma vez que os radicais carbonato fazem de tampão com o CO2 da atmosfera (ou o injectado no tanque), de modo que temos um sistema CO3²¯> HCO3¯> CO2 As três entidades neste sistema irão interagir; se aumentarem os níveis de uma haverá mudanças correspondentes nos valores das outras, como consequência desse aumento. Por exemplo, se adicionarem algum CO2, algum dele será alterado para HCO3¯ e uma pequena parte mudada para CO3²¯ para manter a proporção dos três equilibrada. Assim, as condições gerais no tanque permanecerão estáveis (até certo ponto). Em palavras simples, este sistema de carbonato tampão irá manter o seu valor de pH- estável dentro de alguns limites, claro. Mesmo se não é capaz de o manter estável, não vai permitir que ele aumente ou diminua rapidamente. Funcionará como um ‘travesseiro’, fazendo essas mudanças de forma gradual. Este sistema, dependendo da quantidade de carbonatos na água, vai "absorver" as mudanças; chama-se de "capacidade tampão". Em suma, quanto maior o kH, mais CO2 podem adicionar à água sem quaisquer alterações graves no pH da mesma. Quanto mais baixo o kH mais propenso será o sistema a súbitas mudanças de pH e muito significativos (pH instável ou mesmo quedas ácidas). Isto é muito importante em sistemas que têm injecção de dióxido de carbono.



Assim, as pessoas com o objectivo de um nível muito baixo do kH com injecção de dióxido de carbono devem ter muito cuidado, porque, na realidade, estão sempre no fio da navalha. Se algo der errado, não há nada para parar o seu pH de queda ou subida extrema. Há muitos factores que podem ter esse efeito. O tipo errado de pedras e rochas, um substrato arenoso cheio de compostos de cálcio, um peixe morto em decomposição, plantas a morrer e muitos mais.

Deve notar-se que uma oscilação do pH próximo do valor normal de 7 (ou seja, um valor de pH de balanço de 6,5 a 7,5, num tanque plantado com a injecção de dióxido de carbono) tem mais uma (potencialmente letal) consequência. Mudanças da amónia para amónio e o reverso. No entanto, o potencial de toxicidade para os dois não é o mesmo. O amoníaco é muito mais tóxico do que o amónio. Consequentemente, as condições ambientais na faixa de tanque de seguro para não segura variam durante o dia.

Para evitar isso, recomendamos um kH de 4 como o mínimo para ser seguro. Alguns afirmam kH = 3,3 como nível mínimo de segurança, mas nós consideramos 4 como o mínimo - especialmente para um aquário plantado com forte injecção de dióxido de carbono. É verdade que os níveis mais baixos de kH podem ser seguros para os peixes, mas esta afirmação não é incondicional. Mantivemos peixes por longos períodos de tempo em água com KH <1 data-blogger-escaped-a="" data-blogger-escaped-com="" data-blogger-escaped-desova="" data-blogger-escaped-es="" data-blogger-escaped-font="" data-blogger-escaped-geralmente="" data-blogger-escaped-por="" data-blogger-escaped-raz="" data-blogger-escaped-relacionadas="" data-blogger-escaped-rias="" data-blogger-escaped-v=""> De notar apenas um exemplo, George manteve discus em água com um gH = 0,5, kH = 0, pH = 6,0 por meses, mas teve de mudar água todos os dias, não houve injecção de dióxido de carbono e lia o pH todos os dias.

Deve notar-se que o kH não está ligado ao gH de maneira nenhuma. Assim, no exemplo anterior, a adição de cloreto de cálcio / ácido clorídrico irá resultar nos seguintes parâmetros da água: gH> 200, kH = 0, pH = 1 e nenhuma capacidade de tamponamento de todo. Em contraste, uma solução forte de Na2CO3 (carbonato de sódio) ou de NaHCO3 (bicarbonato de sódio) irá resultar nos seguintes parâmetros: pH = 8,4 +, gH = 0 e kH> 100 com uma enorme capacidade de tamponamento; basta notar que o pH permanece a 8.4, mesmo que tenham dissolvido 12 ppm de CO2 na água. Na prática, terão que dissolver mais de 300 ppm de CO2 neste tipo de água apenas para tornar o pH neutro (7.0). Claro, nada pode viver neste tipo de água, é apenas um exemplo de água extremamente suave, muito alcalina, com uma grande quantidade de CO2 na mesma.

A fórmula que liga o dióxido de carbono, a dureza de carbonatos e o pH é muito útil e permite prever quais as condições finais. Ela vai mostrar directamente quanto dióxido de carbono está dissolvido na água, então podem aumentar ou diminuir a quantidade injectada para obter níveis óptimos de CO2.

No entanto, esta fórmula só funciona se o seu sistema de tamponamento depende, exclusivamente (ou, pelo menos, principalmente) em carbonatos. Se isso não acontecer, a fórmula não funciona de todo, para que não possam usá-la até mesmo para obter uma estimativa aproximada. Este é definitivamente o caso quando pH Mais ou pH Menos são adicionados ao aquário. Esta é a principal razão porque nós não recomendamos o uso deles. A maioria destes aditivos usam fosfatos para tamponar a água no nível desejado. Como resultado, existem dois sistemas tampão concorrentes no tanque; o aquariófilo nunca pode ter a certeza de qual vai assumir-se e em que fase. Isso por si só prejudica a capacidade tampão da água, uma vez que se baseia essencialmente em dois sistemas. O mesmo vale quando são adicionados taninos ou ácidos húmicos, ou durante a extensa filtragem com turfa. Normalmente, o efeito destes agentes é mínimo e o sistema carbonatado ainda é o grande jogador no sistema, mas quando amaciador "em demasia" é adicionado, a situação pode mudar.



Em suma, amadores que tentam recriar um ambiente amazónico devem ter em mente que este é um sistema natural que não pode ser replicado num aquário. Ele baseia-se no baixo kH, mas também depende de dezenas de outros agentes químicos que estão dissolvidos no mesmo, mantendo assim o pH ligeiramente ácido sem uma injecção de CO2. Este é outro facto importante: quando um peixe deve ser mantido em água ligeiramente ácida isso deve ser idealmente feito sem injecção de CO2.

Esperamos que o acima descrito esclareça as coisas e ajude os amadores a atingir os parâmetros da água necessários, mantendo um ambiente seguro para peixes e plantas.




Ref.ª Marina Parha and George J. Reclos Thursday, Novembro 1999

http://mchportal.com/fishkeeping-mainmenu-60/ water-chemistry.html






Pesquisa, Tradução e Adaptação:
buarquesense@live.com.pt --- buarrquesense@outlook.com


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pH – Algumas indicações simples

O que é o pH?
Este é um parâmetro que quantifica a concentração de hidrogeniões – Iões de Hidrogénio - (H+) e varia numa escala de 0 a 14. Estes valores determinam se a Água é ácida (pH <7 data-blogger-escaped-alcalina="" data-blogger-escaped-neutra="" data-blogger-escaped-ou="" data-blogger-escaped-ph="">7).


Porque precisamos de controlar os Nitritos no Aquário?

O pH da Água é um dos parâmetros mais importantes para a saúde e bem-estar dos Peixes e das Plantas. A maioria das espécies em cativeiro nos Aquários precisam-no de 6,5 a 7,5 (apesar de haver outras sugestões: 6,8 a 7,2). Há, no entanto, as que caiem fora destes valores, quer para Água mais ácida como mais alcalina. Nestes casos precisaremos de Água específica e uma boa monitorização (de forma regular) do pH, gH (dureza total) e kH (dureza carbonatada ou temporária). 

Aqui entrará a Vossa escolha quanto aos testes e reagentes que adquirirão. O conselho de alguém com bons conhecimentos em Aquariofilia é sempre um bom aviso.

Nos Aquários novos é fundamental este controlo antes da introdução de Peixes. O mesmo aquando das trocas de Água maiores do que o recomendado (que lembro deveriam ser 10% semanalmente) por ex.: cerca de 30 a 40%, ou quando têm Plantas que consomem fertilizantes e / ou Dióxido de Carbono (CO2), ou porque faz parte da rotina de manutenção da qualidade da Água de todos os Aquários. Quanto mais exactos forem os testes, mais satisfeitos ficarão se se dedicarem a criações, já que os reprodutores exigem valores de pH muito precisos.

Atenção !!

Subir o pH acima de 7, leva à transformação dos iões existentes de Amoníaco (NH4+) em Amónia (NH3), a qual é tóxica para os Peixes. Daí que antes de subirem o pH devam verificar o teor de Amoníaco e, se for elevado, realizar uma troca de Água. Devem adquirir um bom teste NH4+/NH3.

Qual a reacção dos Peixes a valores de pH incorrectos?

Sinais nos Peixes mantidos muito tempo em Águas com um pH inadequado à espécie: Produção excessiva de muco (mucosa protetora), letargia, sistema nervoso, mais sensibilidade a doenças. Este deve ser corrigido de forma gradual, com mudanças de Água que esteja com um valor compatível com os Peixes. As mudanças violentas podem provocar muita acidez ou muita alcalinidade, casos em que poderemos observar os Peixes a nadar às voltas, a tentar saltar fora de Água e talvez muitas dificuldades respiratórias. Nos casos atrás referidos (acidez ou alcalinização) a troca parcial de Água (até 30%) deve ser com uma Água de pH neutro (ou quase). Depois deverá o valor ser corrigido de forma lenta (0.2 por dia, máx. quer para cima como para baixo) até que obtenhamos o das espécies que mantemos. Tanto a acidez como a alcalinidade podem provocar, em geral, problemas na pele e nas guelras, o que, a acontecer, pode levar à morte, pois são muito poucas as hipóteses de salvar os afectados.

Quando é que diminui o pH?

* Filtragem com Turfa, com libertação de ácidos húmicos,

* Quando colocamos muitas raízes, troncos, cascas de Coco,

* Da decomposição dos resíduos orgânicos (há que aspirar o substrato regularmente),

* Aquando do uso de CO2 como fertilizante das Plantas,


* Por má dosagem de produtos tipo pH Minus (pH Menos)

Quando é que sobe o pH?

· Quando colocamos rochas calcárias ou conchas,

· Se optarmos pela areia de coral, ou por uma melhor opção: Calcialith.


Durante o período de Luz ligada (se com muitas Plantas) o teor de CO2 diminui (menos ácido carbónico portanto),

· Por má dosagem de produtos tipo pH+ (pH Mais), ou kH Plus (kH Mais).


Referências: G.E. Moon II,
      Abundant Health Center,
     



                                         


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Testes de Fosfatos - Será que os PO4 se detectam na totalidade?

Muitos criadores de peixes de aquário estão actualmente em perda: Eles têm o crescimento de algas indesejadas, mesmo que estejam conscientes de não terem adicionado Fosfatos, os quais poderiam fomentar essa ocorrência. 

Os Fosfatos podem vir de fontes extremamente diversas: o alimento dos peixes contem fosfato (que é preciso e que como fosfato é necessário para o crescimento ósseo); a decomposição, a degeneração de plantas e algas, libertam fosfatos; produtos para a manutenção do aquário, de qualidade inferior, podem conter quantidades inacreditáveis ​​de fosfatos ocultos e, acima de tudo, a água da torneira, hoje em dia, já não é 'sem fosfatos'. 

Algas Verde-Azul Cianobactérias
Algas filamentosas

Muitas casas têm sistemas de dosagem para os chamados poli fosfatos, que estabilizam a dureza, reduzindo assim a formação de incrustações no sistema dos tubos. Os poli fosfatos são os fosfatos, que são constituídos por cadeias longas.

Há vários testes de fosfatos sensíveis e capazes de indiciarem esses 'fosfatos escondidos' também. Eles usam, regra geral, ácidos para decompor os poli fosfatos em fosfatos individuais "normais" e mostrá-los como resultado. Desta forma, cada proprietário de um aquário de água doce ou marinho pode estar certo de qual é o tipo de fosfato que estimula o crescimento de algas. Procurem testes com um limite de detecção de 0,05 mg / l, pois com esta sensibilidade descobrirão as menores quantidades de fosfatos na água, o que é importante porque as algas não morrem até que os níveis de fosfatos sejam reduzidos para menos de 0,065 mg / l, de acordo com a investigação científica, realizada pelo 'Leibnitz for Marine Sciences', IFM Geomar em Kiel. Removedores de fosfatos não são capazes de ligar poli fosfatos simplesmente.

Não é até que a actividade normal de bactérias na água converta os poli fosfatos em fosfatos "normais", que um removedor de fosfatos se pode tornar eficaz. No entanto, os poli fosfatos não encorajariam o crescimento de algas. Algas, não seriam capazes de beneficiar antes dos poli fosfatos serem convertidos em fosfatos. Nesse caso, no entanto, eles podem ser removidos da água de maneira fácil e rápida, utilizando um produto anti Fosfatos.

Recomendação: Se vocês têm um crescimento de algas indesejadas e indesejável, meçam a concentração de fosfatos na água com precisão. Usem anti Fosfatos para concentrações de fosfatos acima de 0,05 mg / l para que as algas não se possam alimentar. Tentem evitar a entrada de fosfatos na água: alimentos de alta qualidade para peixes, tais como os que não são feitos de miolo de peixe inferior, que contém uma grande quantidade de fosfatos, e em vez disso, feitos de miolo de peixe enriquecido com minerais. Dar aos peixes tanto quanto eles podem comer em poucos minutos. Usem um anel de alimentação, que limita a queda do alimento a uma pequena área, impedindo desse modo que ela caia e fique em decomposição sobre as decorações.
Para água salgada

As algas não são o resultado de feitiçaria - elas podem ser combatidas eficazmente! Gostaria de Vos desejar muito sucesso!
Para água doce







Referências:

watercare/a/phosphates.htm
technical-aquarium-information/aquarium-phosphate





buarquesense@live.com.pt --- buarquesense@outlok.com



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A  Fertilização com CO2 é indispensável

Aquários apenas com plantas muito simples e pouco exigentes como Vallisnerias e Ceratophyllum, são capazes de desfrutar de bom crescimento sem aparelhos de CO2 há já muito tempo.

                     

                            


Á esquerda: Vallisneria - Abaixo: Ceratophyllum



Os criadores de peixes de aquário, no entanto, querem plantas vermelhas juntamente com belas espécies exigentes, tais como as Lótus,
  
plantas que formam relva e as Milefólio (Achillea millefolium), as quais requerem fertilização com CO2 para o crescimento.

 Qualquer pessoa familiarizada com a lei do mínimo, de Liebig, facilmente compreenderá porque é que as plantas não crescem adequadamente até que sejam fertilizadas com CO2: Ao adicionar uma base de fertilizantes ricos em Ferro, um diário, um para as raízes ou um substrato de longo prazo, mais uma luz de espectro total, T8 ou T5, sendo assim as plantas ficam fornecidas com quase todos os recursos de que necessitam.

Semelhante a um barril, em que a altura das ripas individuais, de madeira, determina o nível de enchimento de água. No entanto, se uma das ripas de madeira é mais baixa do que as outras, só pode ser cheio com água exatamente até ao nível dela, (o mínimo). A situação da planta no aquário é a mesma: todos os requisitos acima mencionados foram cumpridos, mas o dióxido de carbono, nutriente primário da planta, está a faltar. Como resultado, o crescimento da planta será restringido pela falta deste único fator. Não é até que um fertilizante de CO2 é adicionado que a planta será capaz de crescer da forma que é capaz.

No mercado, a fertilização de CO2 já começa a preços acessíveis! Por outro lado, um sistema completamente automático de CO2 com um cilindro de 2 kg e controladores de pH digitais, já é muito mais oneroso.

         

Pelo meio, vocês encontrarão uma vasta gama de produtos CO2, um para cada orçamento. Experimentem, vocês vão gostar! No futuro, vocês não precisarão de comprar plantas, e passarão a oferecê-las a outros donos de aquários com peixes! 
                Há também opções tipo ‘faça você mesmo’ e pastilhas de várias marcas.
O FVM (Faça Você Mesmo) passa por juntar em 500 – 1000ml de água:
1 chávena de açúcar de cana,
½ a 1 colher de chá de fermento de padeiro
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
                Esta mistura deverá libertar CO2 em 24 horas e durante cerca de 2 semanas.
                Devem usar peças que permitam ficar bem fixas, pois corre-se o risco de rebentar a garrafa.



                E depois há produtos de boa qualidade que poderão ficar um pouco mais acima do que os que referi atrás. Por exemplo:

Junior Kit

'Standard'


Ou ainda conjunto ‘Professional’ com válvula solenoide já incluída.

Todos estes ‘kits’ estão equipados com difusores de membrana cerâmica, para criar micro bolhas de CO2 e um teste permanente.
                Podem ainda recorrer aos comprimidos de gás carbónico, para aquários mais pequenos.
     
                E temos agora no mercado uma outra opção, que estou a utilizar com bons resultados:
Carbo Green, carbono líquido! E o teste CO2 permanente, da Aquatic Nature.
Carbo Green
CO2 - Teste Permanente


buarquesense@live.com.pt

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Como Eliminar um Peixe Humanamente
Como a maioria dos animais, é por vezes necessário acabar com a vida de um peixe prematuramente devido a doença ou enfermidade. A forma mais eficaz é a rápida destruição do cérebro do peixe com uma incisão de um objecto afiado. Vocês também podem eutanasiar o peixe rapidamente, cortando a sua espinal medula por trás da cabeça. Agindo assim devem faze-lo de forma rápida de modo a não causar mais problemas ao peixe.

Se não se sentirem à vontade com isto então poderão usar um anestésico para adormecerem primeiro o peixe antes disso. Se ainda assim não se sentirem à vontade para cortar o peixe, então exagerem na anestésico o que permitirá a eutanásia do peixe. As instruções que se seguem indicam-vos como eutanasiar com óleo de cravinho.

Este óleo está disponível em muitos espaços (como no Boots). Penso que custará cerca de £1.30, um pequeno frasco. Há pessoas que o utilizam (tipo uma gota) nas dores de dentes pois entorpece a área.
1.   Primeiro transfiram o peixe para um aquário pequeno, ou um balde – algo que se possa deitar fora ou limpar facilmente.
2.   Ponham 3 gotas em 285ml (1/2 pint) de água e agitem muito bem, para que a água e o óleo se fundam – de outro modo o óleo flutuará à superfície e para a eutanásia funcionar o peixe deve absorver o óleo. Devo enfatizar que devem mesmo misturar a água e o óleo muito bem para evitar a mínima flutuação à superfície, típica de qualquer tipo de óleo.
3.   Adicionem a mistura à água onde está o peixe (1 galão = 4,54 litros) e mexam devagar com a vossa mão. O peixe deverá ficar letárgico e sonolento.
4.   Adicionem outras 2 a 3 gotas de óleo à água. Quando o peixe "flutuar de costas" está a dormir – ainda vivo.
5.   Então adicionem mais 3 gotas de óleo de cravinho. O peixe não sente nada, é muito pacífico e humano. Parece loucura que só algumas gotas tenham este efeito, mas É muito forte. Não cometam o erro de pensar que se inicialmente aumentam as doses tudo será mais rápido – só enlouquecerão o peixe – tem de ser feito gradualmente para que o peixe não sinta a mudança na água.
Este procedimento pode demorar de cerca de 30 minutos, a um par de horas, às vezes mais. Se passada 1 hora ainda vêem movimento dos opérculos, o que indica que o peixe não está morto, podem adicionar mais algumas gotas de óleo de cravinho. Eventualmente, o peixe sucumbirá por overdose e morrerá em paz.
NOTEM POR FAVOR
Matar peixes pelas sanitas, lavatórios, água a ferver ou deixá-los a secar até que morram é inumano. Uma pessoa pode estar a cometer um delito, se causar dor e angústia antes ou durante o processo de morte.



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Cuidados com os Guppy
           

Uma atenção especial é necessária para manter estes peixes de aquário, os Guppy, por muito tempo. É muito fácil mantê-los e barato. Continuem a ler para mais informação.

            Os Guppy são peixes de aquário de água doce populares e as suas bonitas e vistosas cores atraem muita gente que já os devem ter reproduzido nos seus aquários. Os Guppy pertencem à família dos peixes conhecidos como Poeciliidae (Poecilídeos) e encontram-se no Norte do Brasil, na Guiana e em Trinidad (Trindade – Caraíbas). Os Guppy macho são, comparativamente, mais atrativos do que as fêmeas. Eles têm padrões engraçados e muita variedade de cores. Cuidar, reproduzir e tratar Guppy é fácil e não é preciso muita coisa. Eles são muito resistentes e adaptam-se bem a trocas de condições, mas o cuidado regular é importante. Por isso, se pensam adquirir alguns Guppy para o vosso aquário, aqui vão algumas indicações do que terão de fazer.
Manter os Guppy
            Não é só acerca da sobrevivência deles, mas também que vivam saudáveis e confortáveis. De forma a mantê-los apropriadamente, precisam de arranjar um aquário e alimento adequados. Sigam as linhas guia abaixo para conseguirem uma atmosfera adequada para Guppy.
Aquário para Guppy
            Conseguir um aquário que se adeque a peixes é o aspeto mais importante para manter Guppy. Eles precisam de um aquário e de uma água especiais para sobreviverem bem e saudáveis. Um aquário de pelo menos 35 litros, mesmo com crias. Quando crescem para adultos, precisarão desse espaço. Se ponderam a compra de outro aquário e trocar os Guppy quando crescerem, então um de 17,5 litros será suficiente. Considerem também o número de Guppy que vão manter antes de comprarem um. Se não quiserem a reprodução, os machos e as fêmeas têm de ser mantidos em aquários separados.
                                   Macho à esquerda; Fêmea grávida
Manutenção do Aquário
            Manter e limpar o aquário dos Guppy regularmente é muito importante para a saúde deles. A temperatura deve rondar de 24ºC a 30ºC, dependendo das temperaturas fora do aquário. Dever ser equipado com iluminação, que pode ser até 12 horas por dia. A água deve ser renovada numa base de 20% semanais. Devem também aspirar o fundo para eliminar a acumulação de resíduos. Usem um aspirador sifão para isto. Precisam também de manter o pH. Deve ficar dos 7,0 a 7,2 e podem usar as sugestões disponíveis nas lojas da especialidade.
Comida para os Guppy
            Os Guppy precisam de alimentos proteicos acompanhados de Artemia, que é um dos favoritos deles. Devem ser alimentados, pouco de cada vez, até 3 vezes ao dia, com o cuidado de não alimentar demais. Podem dar flocos, vermes brancos, ovos de Artemia, larvas de mosquito e plâncton congelado. Estes proporcionarão também um crescimento saudável dos Guppy e certifiquem-se de que toda a comida já foi consumida antes de distribuírem mais.
Larvas Vermelhas secas

Cuidados com as crias
            Os Guppy bebés são essenciais se criam os vossos. Primeiro precisam de um aquário à parte onde eles possam crescer. Logo após o nascimento, mudem-nos para lá, com alguma água e resíduos do aquário onde estavam. Lembrem-se de limpar regularmente de modo a que eles cresçam saudáveis. Podem alimentá-los com Artemia bebé ou alimento seco, sem que seja demais. Mudem-nos para um aquário maior às 8 – 10 semanas.

As plantas que aconselho:

Feto Americano
                   

Musgo de Java                                                      
                                                                                                           Foto: http://akvaforum.no/plante.cfm?
    
Foto: http://www.artemiaworld.com/home/ - Náuplios de Artemia







Baby Fishfood Excel
Alimento para alevins, excepcionalmente rico em vitaminas.
Resultados: crescimento excelente e desenvolvimento corporal estável.
Distribuir a partir da 2ª semana.
Substitui a artemia por completo.




Isto é pois o essencial de ‘Cuidados com os Guppy’. Cuidar bem deles assegurará a sobrevivência e a saúde destes peixes por muito tempo, pelo que será um prazer mantê-los perto de nós.




Referência: Dhana Joy
                 http://www.buzzle.com/articles/guppy-fish-care.html






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